Nos últimos anos, por esta altura, repito até me convencer de que este é o ano em que não vou comprar um “Call Of Duty”. Houve anos em que a decisão demorou meses, noutros semanas e no caso do ano passado acho que foram duas horas até eu me aperceber que se tivesse a edição especial poderia jogar na nova versão do mapa “Nuketown”. Era tudo o que eu queria (é pequenino, condensado e há muita confusão-rapidez: é o futsal de “Call Of Duty”).
Read MoreP3
Os olhos também comem
Joguei muito pouco “Skyrim”, mas ouvi muita gente a falar sobre as suas aventuras neste capítulo de “The Elder Scrolls”. E vi imensos vídeos de gente a jogar. Ao longo do último ano acompanhei alguns dos meus almoços com vídeos de quase todos os cenários de “X-Com Enemy Unknown”. Os mais ou menos trinta minutos de cada um pareciam-me perfeitos para a ocasião. Contudo é-me difícil ter prazer em ver vídeos de malta a competir nas mais diversas competições que agora existem. Actualmente é algo que está em expansão, para alguns tem a mesma dimensão que o futebol tem para a maioria de nós, mas o simulacro da transmissão de um desporto a sério não me atrai. Mas gosto de ver gente a jogar, sem compromisso, alguns jogos.
Read MoreFábrica de Sonhos
David Cage é um criador de universos para nós carregarmos em botões. Mas no caso da maioria dos jogos da sua Quantic Dream a ideia de pressionar botões é só essa: pressionar botões. Para quem joga regularmente, jogos como “Fahrenheit”, “Heavy Rain” e agora este “Beyond: Two Souls” (“Beyond: Duas Almas” na versão portuguesa) oferecem universos onde sentimos que não assumimos uma ideia tipificada de controle, o comando não é um volante, mas uma espécie de decifrador que nos permite, com pouco mais de uma dúzia de botões, viver um mundo, uma história, como se fôssemos o protagonista de um filme em vez de uma personagem num videojogo.
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