PS4

Chicago, Chicago #1

Ou a selecção musical de "Watch Dogs" é muito limitada ou tenho tido azar. Fala-se muito no downgrade visual de "Watch Dogs" e de como até a versão PS4 aparenta ser menos polida do que "Grand Theft Auto V" na PS3: não sou gajo que compara efeitos de luz entre jogos e que se passa com sombras e reflexos preguiçosos, mas também fico com essa sensação, principalmente quando estou a conduzir. A conversa nos últimos meses anda tão virada para resoluções e frame rates nas novas consolas que por vezes o resto fica de lado.

Tenho-me divertido com "Watch Dogs" mas ouvir rádio no carro é uma tortura. Joguei só ainda cerca de três horas e sinto que estou frequentemente a encontrar as mesmas músicas, algo que não tem de ser necessariamente um problema (a Rockstar é que trata esse departamento de uma forma que ninguém consegue acompanhar), mas é complicado quando a selecção musical é desinspirada, preguiçosa e completamente desadequada ao ambiente do jogo. Até agora ainda não senti uma canção a encher um momento, a preencher um espaço qualquer no meu imaginário e tornar uma situação memorável. A banda-sonora, principalmente em jogos abertos, é um aliado na construção de narrativas pessoais. Talvez por isso sinta que as minhas experiências com "Watch Dogs" têm sido genéricas e que o continuarão a ser, independentemente de me estar a divertir ou não com a Chicago que a Ubisoft criou. 

E quando pensavas que a Playstation 4 não poderia ficar melhor

nidhog

Sim, porque "Child Of Light" foi lançado ontem. "Nidhogg", um dos indies mais elogiados neste ano vai chegar à consola da Sony nos próximos meses. E, já agora, estes também vêm a caminho:

"Apotheon"
"Axiom Verge"
"Chasm"
"Don't Starve: Reign of Giants"
"Drifter"
"Escape Goat 2"
"Ironclad Tactics"
"Jamestown+"
"Skulls of the Shogun: Bone-a-Fide Edtion"
"Spelunky"
"Starwhal: Just the Tip"

Driveclub: Data de lançamento anunciada e novo trailer

É um hábito antigo: sempre que uma nova consola é lançada no mercado faz-se acompanhar por um jogo de carros. Pela quantidade de adeptos fervorosos do género e, sobretudo, porque são palcos demonstrativos das potencialidades iniciais da máquina. É um género, quer sejamos fãs ou não, que nos faz sempre soltar o primeiro wow. A Playstation 4 falhou em entregar "Driveclub", anunciado aquando da apresentação da consola em Fevereiro de 2013, e adiou o seu lançamento para inícios de 2014. Voltou a falhar. A data foi finalmente anunciada e apesar de 8 de Outubro estar a duas estações daqui, o rebento da Evolution Studios deixou de ser uma miragem. 

inFAMOUS: poças, folhas e reflexos

Poças de água, folhas e reflexos. Desde que me lembro de mim que fico fascinado — e não sou o único — quando há algo novo de espantoso nos videojogos. Fica aquela sensação de que se fazem isto agora, imagina daqui a uns anos. Contudo, por vezes também há aquela outra sensação de que se atingiu um limite, de que é difícil ser mais real, ou impressionante, do que aquilo. É só uma sensação, não é a realidade. Quando se joga na Seattle construída pela Sucker Punch para “inFAMOUS: Second Son” uma das primeiras coisas que saltam à vista são as poças de água, as folhas e os reflexos.

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A Minha Biblioteca: Resogun

Ao escrever recentemente sobre o novo "Dead Nation: Apocalypse Edition" para a Playstation 4 apercebi-me de como "Resogun" serviu para voltar a ter razões para não me cansar de shooters. Mais do querer ser melhor, eu queria ultrapassar os desafios, a um nível de dificuldade cada vez maior. Melhorar a minha pontuação, apesar de ser nuclear para o jogo, era um objectivo mas não uma necessidade. Tornou-se uma necessidade em ganhar o troféu de platina, algo que demorei a fazer porque fiquei demasiado deslumbrado com aquela nave que dispara homing missiles e que torna o último nível numa autêntica festa. Mas também torna muito mais difícil a obtenção de alguns troféus.

A nova versão de "Dead Nation" é um incentivo para terminar um jogo que nunca cheguei a acabar. "Resogun" puxou ao máximo pela minha perícia em dual-stick shooters e está tudo encaminhado para que corra bem, mas uma campanha solitária em Undead tem sido um desafio.

O regresso do ladrão original

Nos últimos meses, e com uma nova geração de consolas já no mercado, a tendência de renovar certos franchises tem sido muito declarada. Por um lado existe a vontade de reabilitar certas marcas, retirando-lhe um número à frente do título e, desta forma, possibilitar a assimilação de um reboot de um modo vistoso, tal como “Tomb Raider” há um ano. Por outro, como acontece com a PlayStation, a percepção de que novos consumidores irão aderir à PlayStation 4 e pouco saberão de franchises do passado. E é muito mais fácil para o consumidor não informado aderir a séries como “Killzone” (“Killzone Shadow Fall”) ou “InFamous” (“InFamous: Second Son”) sem um número à frente: no seu subconsciente vai sentir que não vai estar ou não vai precisar de andar atrás da história.

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PS4: partilhar, partilhar, partilhar

Há pouco mais de um ano, assumi que seria melhor resolver uma daquelas coisas que me ficaram atravessadas na adolescência: ter uma Nintendo 64. Foi relativamente fácil encontrá-la e procurar alguns jogos tem sido um hobby saudável e controlado. Mais do que ficar entusiasmado por ter uma consola que era impossível de sustentar quando estudava, o que me deixou embasbacado foram os loading times. Praticamente inexistentes.
 

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